clique aqui

terça-feira, 29 de maio de 2012

A quarta semana

Estou na quarta semana, e a conduta é a mesma na fisioterapia, João Felipe ( o fisioterapeta) apenas incluiu o infravermelho e um aparelho chamado "tess", acredito que seja assim que se escreva.Ele serve para dimuir o inchaço e alguma dor, é como se fosse um choque, algo bem suportável. No turbilhão, que é aquela caldeira com água morna, eu fiz muitos movimentos no pé, já mexo bastante os dedos, e o pé como um todo. Até essa semana a fisioterapia é apenas de alívio e movimental. A partir de semana que vem, farei a fisioterapia com carga, já com algum peso, para então poder pisar.


Com cicatrizes mas, menos inchado


Bom, hoje quebrei uma regra...Dirigi! Não tinha autorização do meu médico, mas por necessidade, precisei, mas fiz tudo com cautela, usei uma sandália que permitisse meu pé ficasse o mais imóvel possível na hora de acelerar e pisar no freio. Fiquei com medo, já que só poderia fazer isso depois da quinta semana, mas não senti dor, o meu fisioterapeuta me tranquilizou.
Na quinta semana, voltarei ao médico e receberei algumas recomendações...
Até!

terça-feira, 22 de maio de 2012

A terceira semana

Hoje fui ao primeiro dia de fisioterapia, fiz alguns procedimentos como os que vou descrever aqui: Vinte minutos em um aparelho que mais parecia uma caldeira, que jorrava água quente, para poder ativar a circulação, logo após eu fiquei meia hora sob uma compressa gelada, e em seguida fiz três sessões de quinze vezes, utilizando uma faixa elástica. Foi confortável, e não causou nenhum tipo de dor...

Terei de fazer fisioterapia todos os dias, a princípio trinta sessões. Retornarei ao ortopedista no início de junho, e é bem provável que ele já me libere para pisar, fazer ergometria leve e dirigir!Quanta falta sinto de dirigir!
Amanhã postarei aqui uma foto de como meu pezinho está!
Meu pé já está ficando mais desinchado, e estou muito animada!Ele está ficando "bonitinho" e já posso sonhar com lindas sandálias delicadas e altas!Não vejo a hora de comprá-las!
É maravilhoso compartilhar tudo isso aqui. Fico contente por isso!

Quero compartilhar com vocês o Salmo 121 (http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/121). Sinto o cuidado de Deus por mim a cada dia, e sou feliz por isso!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A segunda semana

Terça dia 15 de maio, treze dias após a cirurgia fui retirar os pontos. Fiquei um pouco nervosa, pois disseram que esse procedimento era doloroso...Mas, era algo parecido com picada de formiga!Ou seja, nada agradável...Mas, sobrevivi!O procedimento de troca de curativos continuava da mesma forma, até a completa cicatrização. Nessa semana o médico me passou um complexo vitamínico com cálcio, vitamina B12,C entre outras) para me ajudar no processo. Procuro ficar o maior tempo de bota, inclusive para dormir, para evitar durante a noite mover muito o pé.A recomendação de não pisar, apenas apoiar o calcanhar de leve permanece.

Após a retirada de pontos


Ao menos sair de casa já é possível, de carro e andando sobre muletas à curtas distâncias... Na terceira semana já darei início a fisioterapia, serão à princípio trinta sessões, aos poucos vou poder ganhar mais independência. Estou animada!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A primeira semana parte II

Ainda durante essa primeira semana, além dos curativos que eram feitos diariamente, eu também procurava movimentar os dedos e calcanhar, para que o tecido não ficasse fibroso, ou seja, com a cicatrização, a pele poderia ficar grossa e eu sentiria mais dificuldades quando fosse fazer fisioterapia.
Meu pé ficou com quinze pontos ao todo na parte na lateral com duas incisões e uma no dorso.É possível que nessa primeira semana ainda não tenha idéia de como ficará meu pé, mas é possível ter um vislumbre...
Pode parecer assustador ainda...Eu também fiquei quando o vi sem ataduras, mas quando comparei ao raio X no consultório (vide raio X na postagem "A primeira semana parte I") vi que boa parte dessa parte saliente na lateral era inchaço.Ufa!


 

Nessa primeira semana meu pé ainda está roxo e muito inchado, principalmente na lateral e dedos. Na verdade, o inchaço é um dos últimos sintomas a desaparecer.

Nesse vídeo eu mostro como pode parecer complicado alguns movimentos que são vitais para a recuperação. O medo de movimentar e causar dor é algo que assusta um pouco, mas é apenas impressão, na verdade a gente vai testando até onde pode ir...isso não inclui o "dedão"!Ainda causa medo!
Nessa primeira semana pelo longo e extenso repouso, tive a idéia de criar esse blog, além de me dedicar a leitura, algo muito válido. Recomendo aqui dois livros fantásticos: A bíblia (é maravilhoso ver que a leitura de alguns trechos trazem tanta paz a alma e conhecimento ímpar) e Por um Fio de Dráuzio Varela (que traz uma ótica diferente em relação ao aspecto humano e da vida).
 
 

terça-feira, 15 de maio de 2012

A primeira semana parte I

Na primeira semana de cirurgia, posso dizer que não senti dores, somente um incômodo, que ao mudar de posição melhorava, em virtude disso, eu suspendi o analgésico no quarto dia, o que era para ter sido feito no quinto. Mas, estava me sentindo bem! Apenas fiquei durante essa primeira semana deitada, com o pé erguido o maior tempo possível. Quando eu me levantava sentia apenas uma pressão no pé, por causa do inchaço que aliviava quando o erguia.Voltei ao médico no dia 08 de maio, seis dias após o procedimento para trocar a imobilização, pois a que havia sido feita no hospital era uma tala gessada no qual substituí por uma bota "robofoot". Com essa bota apenas poderia apoiar com o calcanhar de leve, mas que me daria segurança suficiente, já que imobiliza totalmente o pé e me ajudaria na locomoção, mas ainda precisaria usar muletas.
Robofoot

No consultório, o médico me explicou a técnica usada na cirurgia. No ato cirúrgico ele viu que minha cartilagem era como se eu tivesse cinquenta anos, por isso a técnica usada é a que surtiria melhor efeito no meu caso. No meu procedimento foram usados cerca de doze pequenos parafusos, placas para fixá-las, tudo em titânio, o que adere melhor ao osso. Com tanto material utilizado, eu achei que iria sentir muitas dores, mas até essa primeira semana, eu me surpreendi positivamente.

Raio X pós cirurgia


 No Raio X é possível ver nos tracinhos brancos em torno dos ossos que são parafusos, e uma linha unindo-os que são as placas.
Após a troca da imobilização eu mesma passei a fazer os curativos do pé, que eram feitos de modo muito simples, a cada banho, eu lavava com água e sabão, secava com gazes e punha gazes sobre o ferimento, envolvendo-o com uma atadura. Após colocava a bota novamente.



No hospital

Eu fui operada no Hospital da Unimed em Natal (Hospital próprio do convênio Unimed Natal). A cirurgia estava marcada para o dia 02 de maio; o médico pediu para que chegasse ao meio dia, estava com os exames em mãos, e jejum total de 8 horas (minha última refeição foi às 22 horas da noite anterior apenas comida leve, e até as 5 horas da manhã, tomei apenas água e suco sem leite) fiz o procedimento de check-in (internação) e subi para o apartamento, pouco tempo depois a equipe me chamou para ir ao centro cirúrgico. Chegando lá, foi feito a checagem dos sinais vitais (pressão arterial e temperatura) e logo em seguida foi injetado soro na veia. A anestesista aplicou a sedação, para após aplicar a raquianestesia na coluna, entre as vértebras. Como eu já estava sedada, não vi nem senti nenhum dos momentos que se seguiram, só me lembro de começar a recitar mentalmente o salmo 91, e então acordar com o pé enfaixado, ainda na sala de cirurgia! Passei uma noite tranquila e sem dores, recebi medicamentos (antibiótico, analgésico e anti-inflamatório) durante a internação e no dia seguinte já estava de alta! O médico me fez algumas recomendações como, ficar deitada para evitar dores de cabeça, o que é comum após a raquianestesia e com o pé erguido a noventa graus, para evitar o inchaço. Os medicamentos que ele receitou foi apenas um anti-inflamatório no qual tomei por 10 dias e um analgésico para dor que deveria tomar por cinco dias. Recomendou também tomar muito líquido durante esse período. Antes de me operar consultei uma nutricionista e ela me falou que a ingestão de alimentos que contenham vitamina C ajudavam muito na cicatrização (EX:. Acerola, laranja, hortaliças, etc).
Tala gessada
Ainda no hospital, senti as dificuldades que teria no aspecto de locomoção. Pois mesmo com apenas um dos pés operado, teria de ter o máximo de cuidado para não cair e me machucar. Para tanto, assim que saí do hospital, providenciei muletas, mas que apenas usaria para me locomover dentro de casa e para necessidades básicas, ao menos na primeira semana.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

A decisão pela cirurgia

Então em janeiro desse ano, procurei um ortopedista em minha cidade Natal/RN, Dr. César Guglliotti Nucci no qual me pediu novamente o raio X e...Decidimos pela cirurgia!É claro que não foi uma decisão tomada do dia pra noite, ele explicou todos os prós e contras da cirurgia, ainda voltei umas duas vezes no consultório médico,antes de decidir de fato pelo tratamento proposto. Enfim, não havia outra solução, o meu caso era considerado gravíssimo pelos anos decorridos e a correção cirúrgica era a melhor solução para o meu caso. Ele então marcou a cirurgia para o dia 02/05 e solicitou todos os exames pré-operatórios, os laboratoriais (hemograma, coagulograma...),eletrocardiograma e o risco cirúrgico (avaliação de um cardiologista). Como estou dentro do meu peso normal, e não tenho HAS (hipertensão arterial sistêmica) não necessitou de outros exames avaliatórios como teste ergométrico e ecocardiograma, solicitados em alguns casos de pessoas com esse histórico.
Uma grande preocupação seria o tempo que ficaria longe do trabalho enquanto estivesse em recuperação, pois alguns diziam que levaria meses...
Conversei com meu médico, e no meu caso, o tempo seria em média dois meses, pois dependendo de um conjunto de fatores, seria esse o tempo que eu passaria com a bota, e após usaria calçados baixos e confortáveis. Já que no meu trabalho passo a maior parte do tempo sentada, isso também ajudaria para que eu pudesse receber alta o quanto antes!
 


Pés antes da cirurgia (Pé direito que será operado)
Raio X tirado antes da cirurgia

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Onde tudo começou

Olá!
Antes de tomar a decisão pela cirurgia, olhei alguns blogs relacionados, e senti a necessidade de criar meu próprio blog para contar a minha saga com e sem os joanetes, com o objetivo de ajudar pessoas que estão na mesma situação, e que estão temerosas quanto a decisão da cirurgia e através da minha experiência buscar encorajá-las.Vou tentar contar com detalhes o que vivi, e espero ajudar de alguma forma!
Tenho um problema bem comum, a famosa hallux valgus, mais conhecida popularmente como joanete. Por um detalhe, meu caso não é igual ao da maioria das mulheres, que geralmente desenvolvem joanetes por mal uso de calçados (sapatos de bico fino, apertados, etc) mas, o meu caso é desenvolvido ainda na infância, quando o pé ainda está em desenvolvimento, por isso a medicina classifica como hallux valgus juvenil.
Pois bem, durante muito tempo vi meus lindos pezinhos se transformarem em pés esteticamente não muito "bonitinhos", além de causar algumas dores, não muito frequentes, mas que incomodavam, também geraram calosidades nos outros dedos o que os tornavam mais "lindos" ainda...
Usar sapatos altos se tornou algo quase insuportável, a não ser que não precisasse andar muito com eles, e ficasse sentada, eles não me incomodariam. Sapatos de bico fino, há muito que não os vejo!
Em 2002 aos vinte anos, resolvi buscar ajuda, e procurei um ortopedista, ele me indicou o tratamento cirúrgico, mas como paleativo, me recomendou usar um aparelho noturno, que conforme me explicou não resolve o problema, mas impede seu progresso. Também resolvi, por conta própria, comprar um separador de dedos que se vende em lojas ortopédicas;usava dentro de sapatos fechados, e até causava um certo alívio, pois diminuia a pressão do meu peso nos dedos e joanete.

Aparelho Noturno

Corretivo para joanete em silicone

Mas, com todos esses cuidados, ou não, pois em vez em quando usava saltos altos, o que todo ortopedista condenaria nesses casos, mas enfim, nada adiantou, e o problema continuava...

clique aqui